Esse foi o tema de uma redação que fiz para uma entrevista
de emprego. Sempre que se fala em comunicação hoje as primeiras coisas que vem
a cabeça são as tecnologias e as redes que se podem alcançar. Smartphones,
tablets, mídias sociais e essa internet mais que interativa na qual todos
estão entrando. É...Todos! Inclusive eu. Estou tendo que passar por alguns testes
nesses últimos 4 meses para me convencer disso. Tenho blog, tenho contas em todas as
ferramentas do google e amigos que cobram constantemente minha ”presença” nesse
mundo virtual.
Pois bem, cá estou. Meus temas continuarão sendo futebol e
música e minha filosofia segue, compartilho meu conhecimento, minha diversão e
arte. Minha vida? Olhe nos meus olhos e pergunte, assim que escutar sua voz, eu
respondo. Sem curvas... assim deve ser!
Mas retomando o tema desse texto, independente do meio e sua evolução,
o que ainda é mais importante é o ser pensante que está por trás da máquina. Antes
de escrever qualquer coisa, saiba se relacionar com outras pessoas, saiba falar
e escutar, dê atenção e chame a atenção. E nunca se esqueça que amigos e
parentes ainda são movidos a abraços, beijos e boas conversas com cerveja, churrasco, futebol e
música.
E pra não dizer que não falei das flores...
Ainda tenho medo que esse tema, tendências da comunicação e
avanços tecnológicos, estrague meu futebol e minha música. Sempre se discute a
tal bola com chip, o replay instantâneo em telões nos estádios, a ajuda de recursos de vídeo e
computadores para validar jogadas polêmicas, entre outros. Enfim, na minha opinião, essa
ajuda extra campo não ajudaria em nada.
O futebol nunca foi e nunca será justo.
Aquela emoção do momento, a dúvida, a discussão pós-jogo entre amigos, tudo
faz parte da maravilha desse esporte e por isso ele é o preferido mundialmente. Aos dirigentes e entidades futebolísticas eu
digo: invistam no profissional, qualifiquem e escolham bem os árbitros e assistentes,
deixa o resto como está.
Em relação a música, o ritmo e a batida eletrônica é o que
me assusta. Não que eu seja contra e não goste, mas, como amante do bom e velho
rock ‘n roll, a facilidade em se fazer (ou copiar e distorcer) sons em
computador e a facilidade como isso se espalha acaba ofuscando músicos e
criadores de músicas. Como substituir o belo som de violão, um solo de
guitarra, as pancadas insanas de uma bateria e uma voz única com uma letra bem cantada?
Criatividade sempre foi um aliado da boa
música e ter ídolos no palco tocando e vê-los frente a frente sempre foi a
realização de um sonho para maioria. Infelizmente, hoje muitos se limitam a ver um único cara, numa mesa
com vários botões e luzes piscando.
Bom, chega de polêmica. Eu particularmente gosto mais de
divulgar a criticar. Só entrei de solando hoje, porque estava sem ritmo de jogo... rs.
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