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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Equilíbrio ou desequilíbrio?

Sem dúvida, fazer previsões ou cálculos a essa altura do campeonato brasileiro é algo irrelevante. Dizer quem está pior ou melhor então, nem me arrisco mais. Duas semana atrás, falei que São Paulo e Palmeiras brigavam pelo título. Simplesmente ignorei os outros e muitos comentaristas assim o fizeram também. Hoje, à sete rodadas da final, temos praticamente um terço dos times brigando para ser campeão. A equipe que está em quinto pode ser primeiro semana que vem e vice-versa. Vaga na libertadores? A metade ainda pode!


Temos aqueles que começaram bem e hoje estão mal, aqueles que estão em plena ascensão, os sortudos, os prejudicados pela arbitragem, os desfalcados por contusão e por ai vai. Desculpas, culpados e heróis nesse meio tem de monte, mas quem pode explicar o que acontece com esses times a longo prazo?

Todos falam da queda do Palmeiras. A média de idade do time é baixa, algo que justificaria um eventual cansaço. A diretoria mostrou competência ao negar-se a vender os jogadores na janela europeia e manteve o elenco, logo também não seriam os desfalques. E por fim, fez contratações de peso como Muricy Ramalho e Vagner Love o que daria maior qualidade ao grupo, que já era primeiro colocado no momento que esses reforços chegaram. Então, onde está o desequilíbrio? Em paralelo, falemos da arrancada do Flamengo. Um time com jogadores mais velhos, sendo um deles, Petkovic, 37 anos, candidato a craque do torneio. Com o artilheiro Adriano “recém-aposentado em atividade” e marcando gols decisivos para o time. Podemos acrescentar o técnico “interino”, problemas financeiros e outras coisas internas do clube que sempre são noticias. Isso seria suficiente para falta de equilíbrio?

Entre essas duas pontas distintas e controversas, está São Paulo e Internacional. Times sempre bem estruturados, com elencos estáveis e planejamentos sólidos que sempre rende frutos e alegrias não só ao clube como a seus torcedores também, por isso, sempre são favoritos aos títulos.

Então, reescrevo-me agora, sobre o que escrevi ontem e farei o mesmo amanhã sobre o que escreverei depois. O que eu sei nesse momento é que a “gordurinha” do time do Palestra Itália acabou, que o Celso Roth já foi vice o ano passado com o Grêmio e está mais atento esse ano a frente do Atlético-MG, o Flamengo avança com a força do Imperador, Goias e Cruzeiro estão comendo pelas beiradas, Internacional no papel ainda tem o melhor time entre os primeiros colocados e, claro, não será surpresa para ninguém se o São Paulo conseguir seu quarto título consecutivo.

E viva o equilíbrio do desequilibrado campeonato brasileiro!

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